Um policial militar de 37 anos foi preso em flagrante após atirar e
matar um homem de 30 anos que arrombou a porta de sua residência.
Segundo a Polícia Civil, o homicídio foi por volta das 19h30 desta
sexta-feira (1º), na Vila Monteiro, em Flórida Paulista.
Conforme consta no boletim de ocorrência da Polícia Civil, a Polícia
Militar foi acionada inicialmente para atender uma ocorrência de lesão
corporal, quando o policial militar “pediu auxílio à viatura”.
Ainda segundo o registro, o policial relatou que havia chegado em sua
residência, “indo direto tomar banho, após fechar as portas e janelas,
quando ouviu um estrondo na porta da cozinha”. Ele afirmou também que
“imediatamente, apoderou-se de sua arma, a qual estava sobre a pia do
banheiro”, e questionou a presença do “indivíduo estranho”.
Depois de fazer a pergunta, o policial contou que “o referido
indivíduo apontou uma arma em direção a ele. Neste momento o policial
efetuou o disparo com sua arma. Em seguida, tal indivíduo saiu correndo
rua abaixo”.
Os policiais militares foram até o local indicado e localizaram o
homem “caído ao chão baleado”, a 300 metros do local. No boletim ainda
consta que a ambulância foi acionada e socorreu o rapaz até a Santa Casa
local, “onde veio a óbito”.
Cerca de 100 metros da casa do policial foi “localizada uma garrucha
[de dois canos] desmuniciada, a qual foi apreendida”, também conforme o
BO.
A arma do policial, calibre 40, e o estojo deflagrado também foram
apreendidos. “Diante dos fatos apresentados, deliberou-se pela lavratura
do presente auto de prisão”, informa o boletim de ocorrência.
Por fim, o policial foi “colocado sob responsabilidade de seu
superior para que fosse conduzido ao Presídio Romão Gomes da Polícia
Militar”. Porém, antes de ir para a unidade prisional na capital de São
Paulo, ele foi levado para a sede do 25º Batalhão da Polícia Militar, em
Dracena.
O delegado de Flórida Paulista, Hilton Renz, informou que um
inquérito já foi instaurado para apurar o caso. Ele ainda explicou que o
tiro acertou o tórax, do lado esquerdo, perto da axila.
A identidade dos envolvidos não foi divulgada.
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